Bêbados, psicanalistas, sexo e noites insones; Ovos mexidos, diálogos pós-morte e pessoas que têm merda na cabeça; Animais da fazenda, Afrodescendentes cheios de lascívia e pescarias. É isso que você encontra por aqui.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008 Sobre coisas que odeio (uma versão light)

  • Domingo:
O primeiro da lista, que na verdade não tem ordem, mas esse merece lugar de destaque. Lembrança de que é o fim do fim-de-semana, falta do que fazer, sensação de desperdiçar a última chance de aproveitar a folga, nostalgia, Faustão, Gugu e Raul Gil, filme de suspense adolescente, arrumar a casa pra começar outra semana... Tudo isso num só dia. Kurt Cobain que o diga...
  • Embalagens de CD's:
Ah, mas isso é tão século XX...
  • Cabelo:
Quando já é desespero, você massageia o cocoruto com produtos que dizem domar crina de cavalo e omite que tenham químicos tóxicos, passa uma pasta ( pasta mesmo. "creme" é coisa de veado) pra não parecer um arbusto selvagem, delicadamente apruma aquela monstruosidade com uma escova de aço e tudo isso pra um dia, de repente, você ficar sabendo que todo ele vai cair antes dos 30. Osama Bin Laden deve ter passado por isso.
  • Garotas:
Ok, é só brincadeira...
  • Música de bailão:
É, fazer o quê? Essa é a minha geração. Perdi o Jimi, o outro Jimmy, o Dylan, o Gillan, o Waters, o Morrison... Nasci com um atraso de quase 40 anos. E pra quê?! Pelo batidão? Pelos trocadilhos infames do batidão? Pelas rimas prontas do pagode universitário? Pelo LATINO?!? Coisa-do-Diabo music mesmo é forró. E axé. E pagode. E sertanejo. E Tchê Music. Chega a me dar cãimbra na boca quando falo Tchê Music. Tchê Music. Tchê Music.Tchê-- ga.
  • Motoristas bem-intencionados que fazem sinal de "pode passar" num cruzamento e acabam mudando de idéia no último segundo, tentando passar a milhão por cima do pobre pedestre:
Acho que o título já é bem descritivo.
  • Pessoas que confundem os assuntos quando se metem em conversas alheias:
"-Também adoro a Angelina! Báh! E que mulher gostosa, hein!"

"-Eu tava falando da minha esposa."
  • Pessoas que gostam de dar informações inúteis sobre coisas triviais que ninguém presta atenção:
"-Olha lá um cara andando numa Honda 750 vermelha com freio a disco e aros 22, igual a do (cole aqui o nome do jogador de futebol), que joga no (cole aqui o nome do time)!!! "(empolgação excessiva)

"-Cóno, señor?"
  • Propagandas de tevê da nova geração:
Quer dizer... Nem é propaganda de verdade. São dois os tipos de propagandas da nova geração: os de empresas que estão preocupadas com você (encaixe-se em um dos grupos: Jovens que têm estilo ou Pais que se preocupam com o futuro) e as de empresas que estão preocupadas com questões socio-ambientais. Então, se quer salvar o mundo do Capitalismo voraz (que tanto os enriquecem, mas que adorariam esquecer só pra cuidar do seu conforto...) , ou do aquecimento global (que piora com as emissões das suas indústrias, mas que garantem que serão empatadas com a plantação dumas mudinhas.) , do conservadorismo idoso que odeia ração para cães ("BLASFÊMIA!") ou da extrema direita racista, opressiva e fervorosamente religiosa que não deixa você ser diferente e se encaixar num grupo jovem e bonito que tenha o mesmo estilo próprio, que é só seu e igual a todos, a não ser que você beba Coca Zero ou a nova Kuat ou até mesmo use um perfume que te deixa com a cara da estação que sempre é de festa e pegação, pois o mundo mudou, as pessoas mudaram e o marketing continua uma merda. Soou confuso pra você? Pois é... No final, o que sobra mesmo é um rosto alegre e bem-pago, o nome da empresa e uma mensagem revolucionária demais para que o adolescente gordo que assiste se levantar e mudar o mundo, ou moderna demais para que seja digerida pelo cérebro e se torne algo a mais do que um profile do Orkut. Prefiro a propaganda política. E alguém chame um médico, acho que a minha pressão subiu...
  • A Sessão da Tarde:
Eu consigo até descobrir qual é o filme que vai passar só escutando 5 seg. de comercial:

"(...) um trio do barulho..." [Os Três Jovens Ninjas... Ha! Esse vale pela atuação do Hulk Hogan]
"(...) vai arranjar muita confusão..." [Hmm... sei lá... Riquinho?]
"(...) porque esse time vai causar muitas trapalhadas..." [Cento e vinte e ois canais e a maratona de 'Air Bud-O cão amigo' é o que tem de melhor hoje. Acho que vou vender a tevê.]
"(...) bandidos muito malvados que estão de olho na grana..." [Esqueceram de Mim... Não sei qual da série e nem me importa]
"(...) tem um companheiro fora do comum... " [K9-Um policial bom pra cachorro, de novo?!]
"(...) tem um grande desafio pela frente..." [Achei que tinham parado de filmar Karatê Kid no sexto filme...]
"(...) um time de heróis vai tentar impedir..." [Power Rangers Turbo. Tava na cara.]
"(...) um guerreiro pra lá de atrapalhado..." [Esse é bala... Uma comédia, tá na ponta da língua... A-há!! Um Ninja da Pesada... tudo bem, confesso que simpatizo até com o filme. A parte de espionar a mansão usando uma corda é hilária.]
"(...) um grande sucesso de bilheterias..." [Não fala mais nada. Ahh... A Lagoa Azul. Um clássico.]

  • Listas pessoais de coisas:
Além de ser tão útil quanto mascar chiclete pra matar a fome, ninguém que lê uma lista pessoal diz: "Meu deus! Temos tanta coisa em comum!". O cúmulo do saco-cheísmo, da rabugência. Te digo... É fim de carreira.

terça-feira, 7 de outubro de 2008 Entrevista com a lenda - Parte 2

HKB:-Podemos começar falando da sua infância. Como foi a escola pra você?
***:- Duas palavras: "Horrível" (pausa inesperada, tento controlar a risada quando percebo a seriedade do tom de ***)
HKB:- Hm... Perdão, mas... Horrível é apenas uma, não?
***:- Eu... Hãmn... Disse palavra? Quis dizer sílaba!
HKB:- Ainda assim...
(pausa e olha pra baixo, pensativo)
***:- Desculpe, ainda estamos falando da escola?
HKB:-Talvez, no começo... Mas... voltando à entrevista, as pessoas dizem que você parece ser um homem muito centrado, conhecedor das coisas(solto uma risadinha ingênua) e principalmente muito paciente e calmo com as adversidades da vida. Isso é por causa da experiência que adquiriu com os anos, por que você tem alguma filosofia de vida, um mantra que leva em conta no dia-a-dia... Qual é o segredo de tantas virtudes?
***:-Bom... Eu acho que a vida tinha que ser como aquela música da propaganda de carro... A da selva. (cantando meio em falsete) "Don't worry, about a" (nessa parte ele confunde "thing" com "queen" e gagueja um pouco).
HKB:-Ah! O senhor é fã de Bob Marley?
***:-B-Bob Harlem?! Quem?
(mais uma das pausas desconfortantes.)
HKB:-O da versão original da música.
***:-A banda dos fantoches?
HKB:-Na verdade... Jamaicano... Da paz...? Buffalo Soldier, Woman No Cry... Não lembra?
***:-Hmm... É o macaquinho? Da propaganda?
HKB:-Não!
(Espera... São só três perguntinhas... Acalme-se e recomponha-se, homem!)
***:-Tá... Mas ele toca com os fantoches?
(26 segundos da pausa mais sarcástica que já consegui.)
HKB:-E qual foi o momento mais bacana da sua vida? Algum fato incrível, que você não cansa de contar nas rodas de amigos, ou que traz momentos de pura nostalgia... Qual é a sua experiência inesquecível que não poderia ficar de fora da sua biografia?
***:-Com toda a certeza, o aniversário de 72 de mamãe, saudosa dona ###, um amor de pessoa que tive o privilégio de ser filho.
HKB:-E como foi essa celebração, essa festança?!
***:-Começou numa tarde quente de verão. E tinha acabado de saber pela minha faxineira que comentou, durante um jogo de futebol que eu estava olhando, que tinha conversado com a manicure, que soube pela cabelereira, que ouviu a cunhada da sobrinha da amiga da professora do magistério, que estava ouvindo uma conversa atrás da porta quando um senhor alto, careca, de barba mal-feita e com um chapéu de pescador, daqueles cheios de iscas penduradas, disse no meio do corredor do hospital em que a tia estava internada com apendicite que... Disse que... (suspiro) Bem, eu nunca lembro dessa parte. O negócio é que eu, passando em frente à uma placa de "conselhos grátis", senti aquela sensação que dá em cima da orelha quando você sabe que esqueceu de algo e não lembra o que foi. Comprei um litrão de Coca e um vidro de palmito em conserva.
HKB:-E... Foi isso?
***:-O quê--Nãão... Calma lá... Já te conto o resto.
HKB:- Não, tudo bem... To calmo. Na boa, tranqüilo. Ahh.
***:- Éééé...
HKB:-(pigarro)
***:-Desculpe, foi um relapso d'um LSD que tomei numa festa disco dos anos 70. Acontece toda hora... Sabe que uma vez eu tava no meio de um--
HKB:-Voltando para a festa da sua mãe, senhor ***...
***:-Ah, claro! Bom, pra terminar, vou te dizer um negócio... No meu tempo não tinha esse negócio de "Vidjogueime", "Lãhauss" ou esse "Ragnaruto". Tive onze irmãos da mesma mãe. Ela queria um jogador de futebol, pra tirar a gente da pindaíba.
HKB:-Foi um encontro familiar, então?
***:-Nah, queísso! Seis já tinham morrido; um foi preso por roubar um porco; dois desapareceram no mar, tentando atravessar o pacífico, numa jornada de barco com destino ao Japão. Na verdade foi na volta pra cá, porque eles velejaram para o lado errado e aportaram na África do Sul; o décimo virou deputado.
HKB:-Que pena...
***:-Ah, que nada... A mãe até chegou a se acostumar com as acusações dos desvios de verbas na TV.
HKB:-Hm-hum
***:-E também não foram os outros convidados, já que mamãe sempre esquecia da data do próprio aniversário. Na verdade, a gente comemorou uns 3 meses antes do dia.
HKB:-Não foi bem uma festa, então... Não é?
***:-Bem, claro que foi! Mamãe estava lá não estava?! Eu estava lá, não?? Estávamos todos felizes, não?!... (pigarro)
HKB:-Ui.
***:-Continuando... A gente sentou no sofá, conversou, cantamos parabéns e comemos batatas recheadas. E... É isso.
HKB:-E o que tem de inesquecível nisso, PORRA??
***:-Fácil... Mamãe estava meio cegueta. Trocou o sal pela pólvora, não me pergunte como. Foi um lanche explosivo... (risadinhas) O resto você já sabe: Ela engoliu uma e... Bem... Vôou batata pra todo lado!(dá uma risadinha e de repente fica sério). É claro que depois que eu pecebi que a véia não tava fingindo, eu chamei uma ambulância...

(pausa dramática)

(nota-se a falta de profissionalismo quando me vejo aqui pulando no pescoço do entrevistado com fome de sangue)




-Como? Se eu conto essa história pra todo mundo? De qualquer jeito, meu advogado disse que eu consigo um Habeas Corpus em pouco tempo...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008 Entrevista com a lenda - Parte 1

*** é um grande artista e Show-man da TV e do segmento das artes e entretenimento. Atuou como um irlandês louco em duas novelas e vilão com defeito físico em outras 14; Gravou um CD com uma cantora popular, onde faz a parte da percussão, fazendo sons exóticos, batendo ritmadamente com as mãos no peito; Seu livro de filosofia e auto-ajuda, intitulado "Serão os ouriços sadomasoquistas?" foi o maior Best Seller de todos os tempos em Braço do Trombudo, cidade natal do autor-ator-músico-multi-man e grande orgulho de Santa Catarina; e, por fim, atuou no cinema, onde já fez 27 filmes e entre eles o premiado drama "Abraça-me Enquanto Pode", história onde interpretava o marido de uma leprosa, a aclamadíssima comédia "Um Dólar Pelo Saco de Esterco" e o Thriller Erótico Musical "Trancados no Celeiro", filme esse famoso pelas cenas quentes protagonizadas por *** e sua mãe, que aos 74 anos, estava em plena forma (artística).

Dono de uma volumosa cabeleira quase branca e topete inconfundível, nos anos 60/70 ficou conhecido como o homem que trouxe os DreadLocks ao Brasil. Na época, sua relação com os familiares estreitou-se, já que era considerado uma má influência para os sobrinhos. Era chamado na rua de "Vagabundo homossexual", "jovem alienado homossexual", "liberalista repulsivo infame homossexual", "maldito porco Marxista zoófilo pixaim hipócrita homossexual" e "Viado", embora o último fosse um apelido comum dos tempos de colegial.

Nascido numa cidade pequena, foi notícia recém-nascido, ao ser parido em um ponto de ônibus. A mãe carregava uma margarida consigo, mas tinha alergia ao pólen. Quando espirrou, mal notou e o bebê já tinha saído.
-"Foi como abrir um Champanhe... Só ouvi o estouro e quando olhei pra baixo, lá estava atirado o bichinho."

Começamos a entrevista na sala da sua casa, numa segunda feira de calor infernal, 32°C. *** nos recebe com uma cervejinha geladas numa mão e o controle da tevê na outra. Desliga a tevê e nos oferece a cervejinha gelada. Foi aí que achei que tudo iria correr tranqüilamente pra nós. Pobre ingênuo repórter.

Fim da parte 1

sábado, 13 de setembro de 2008 João Jubão e Juca Bala: Em horário privada

Enquanto o sol vertical banhava o horizonte da casa de Batuque, naquele instante Juca saía das entranhas do seu quarto, onde assistia 'A Lagoa Azul'. A campainha não parava de zunir nos seus pobres e sujos timpanos, calmamente ele abre a porta e solta um sonoro - "Fio duma puta!". Olha diretamente para os olhos do infeliz João, que não tinha o mínimo senso de descência e aparece na esperada hora do trono.

Juca iria se levantar cerca de 2min depois, logo que apitasse seu 1100 para avisar que horas seriam, era a hora do trono, o momento mais sagrado do dia, o momento em que a pessoa se livra dos pecados cometidos, se livra da bisa que está querendo saber o que você fez com o trico dela, se livra de tudo, se torna um homem livre!

João sabia desse importante compromisso de Juca, também sabia que não era filho de puta nenhuma (aliás Dona Bernadete era uma mulher muito casta), apenas ficou sentido por não ter uma hora definida só para a privada, pensava ele "Porque logo a minha pessoa? logo eu, que tive meu cordão umbilical conservado em um pote... Logo eu que tirei 84 em religião... Que puta vida injusta caraaa!".

A vida de João se resumia em bons pratos de miojo e uma vontade insana de ver vídeos de coroas sacanas. Era uma vida simples, quem diria que algum dia ele poderia vir fazer parte de nossa hístoria?

Já, Juca tinha como hábito planejar churrascos e no final acabar comendo Xís, pois tinha um péssimo senso de organização e um jeito desajeitado e engraçado de pronunciar 'Papibaquigrafo', "E aí meu bruxo, fala ai 'Paspibopigrabo'!?". As pessoas apenas olhavam, colocavam as mãos na cintura e riam de um jeito debochado, vai ver que era por isso que Juca tinha apenas João e uns caras que passavam a madrugada comendo alpiste e jogando Wii para fazer-lhe compania.

João e Juca se conheceram em uma balada Rave na Festa Junina da escola, era balinha para todo lado, pipoca estourando, e aquela som incessante de 'é na sola da bota, é na palma da mão', uma loucura, loucura. Eles começaram a dialogar, após o Tio do Hot-dog aumentar o preço de R$1,50 para R$2,00, foi uma conversa alterada, todos queriam comer o Tio a R$1,5-- Opa, todos queriam comer o cachorro quente a R$1,50. Mas a vida não é generosa com todos, João e Juca foram mais espertos, empurraram o Tio para o meio da multidão e sairam com o carrinho calmamente, derrubando molho em todos os transeuntes. Sentaram-se em frente do bar, pediram copos, e começaram a comer o restante do cachorro que sobrou, e assim se começou uma grande relação de amizade entre duas pessoas normalmente normais.

Talves o ponto mais interessante desta hístoria, seja o fato de que Juca só peidava, e João já estava cagado. E aí vem a famosa frase... ' O quê é um peido para quem já está cagado?!'. É, eles se completavam!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008 É aqui que vendem pão?

Situações estranhas I
Quem nunca vivenciou situações estranhas? Pois é, vou eu aqui exemplificar situações não muito confortáveis baseadas em fatos verídicos ( ou não) que acontece em nossas vida (ou não). Esta será a o primeiro de muitos textos relacionados a coisas bizarras e suas conseqüências nas vidas, será caso me der vontade, se não vou fica abrindo aqueles imeils de pornografia que todos recebem. Pensando bem, a pornografia...

No Ônibus

Que beleza é pegar aquele busão cheio de gente, muvuca. Nos ônibus é possível achar todo tipo de gente, é o transporte das massas. Tudo começa na parada de ônibus mesmo, é aquele amontoado de gente esperando chegar o transporte, e quando chega é um alvoroço. Todo mundo querendo entra bem rápido, ali já começa: aperta aqui, puxa lá, uma safadeza. Quando tu consegue entrar já é um triunfo, mas conseguir um lugar para se sentar, isso sim é um passo maior. Se tu se sentar num lugar reservado aos idoso é uma barbada, mas se chegar uma velhinha obviamente vai ceder o lugar a ela não é? Isso é o que os mais educados fariam, mas você NÃO! Não dá lugar coisa nenhuma! É só fingir que ta dormindo que a velhota vai embora. Mas se você for educado (trouxa), e preferir ficar de pé, aí sim é diversão garantida ou seu dinheiro de volta! Por onde começar... São tantas as opções, o que fazer? Tu pode se aproveitar e passar a mão legal! =) Mas cuidado onde e em quem você vai se aproveitar, existe a chance de levar um tapa ou acharem que tu ta roubando alguém, daí é pobrema mermão. Pode sair direto pro camburão e terminar sua viagem ao lado de algum lixo humano, com parada na delegacia. Se acontecer isso parabéns, será uma experiência única, porque viagem de ônibus é tudo chata e entediante mesmo, mas se não acontecer pegue um taxi na próxima.

quinta-feira, 24 de julho de 2008 Capitão Vagabundo e Suas Vagarosas Aventuras

Capitão Vagabundo começava o dia procrastinando o ato de acordar. Ficava lá na cama, procrastinando, até umas 3 da tarde. Acordava bem na hora da Sessão da Tarde. Pena que acabava dormindo na metade. Acho que nem chegou a ver Os Caça Fantasmas inteiro... E tinha até uma teoria: "Todo filme bom deve ter diálogos inteligentes e bem-pensados. É nessa parte que eu durmo."

Às 6, 7 horas da tarde, dava uma pausa pra um lanchinho reforçado: Aveia com leite. Quando possível, algumas fatias de banana. Se não, cortava um pepino em rodelas, bem crocante assim. Sob o efeito deste poderoso laxante natural (e livre de Gorduras Trans), Capitão Vagabundo relaxava em cima do troninho por horas.

Não era nem Liberal, nem Conservador. Democrata ou Republicano. Deus ou Diabo. Meio-Amargo ou Ao Leite. Star Wars ou Star Trek. Fusca ou Belina. Axe ou Rexona. Ia no bar e pedia uma Coca, mas não se importava se viesse Pepsi. Era um mal resolvido, assim mesmo. Lia Veja e Minha Novela, pra não parecer nem muito formal, nem um gozador.

Tinha Ergofobia, mas uma sorte do cão. Tudo que precisava, ao seu tempo, literalmente caía do céu. Uma vez a cafeteira enguiçou. Não demorou dois dias, um tornado mandou uma cafeteira nova, janela a dentro, quando ele tinha esquecido de fechar a casa pra viajar.

Capitão Vagabundo, mesmo que não aceitasse o título, era um Anti-Herói. Era um péssimo exemplo para as crianças, mas acabava fazendo um bom trabalho. Quando alguém gritou por socorro, certa vez, estava dormindo na rua, bêbado. O ladrão pisou na sua Vodka e aterrissou de nariz no chão. A cena foi feia, mas ganhou fama por isso. Mais tarde, contavam-se 12 meliantes distraídos e 2 atentados terroristas impedidos pelo Supra-Sumo da falta de vontade.

O PCC perdeu força quando o carro dos comandantes da quadrilha tiveram os pneus estourados ao passar por cima de pregos convenientemente esquecidos no meio da rua, em frente à delegacia; ali, do lado da casa do querido protagonista, onde estava ele fixando a cerca do jardim quando deixou-os caírem, de porre. Na verdade, até hoje não martelou mais nada lá. A madeira jaz podre e os pregos oxidados pela exposição ao ar continuam no meio da rua. "Por precaução", é claro.

Ganhou até a chave da Cidade, certa vez. Mas perdeu, assim como a medalha de "Cidadão Honorário", o troféu de "Personalidade do Ano", A Palma de Ouro de "Ator Masculino-Revelação" e o CD autografado do Roberto Justus que recebeu por enganado dos Correios. Dizia que tinha os guardado na "Vagabundocaverna". Na verdade, uma vez foi se mudar e o caminhão tombou no meio de uma favela. Saquearam toda a carga. O que sobrou mesmo foi o quadrinho com a caricatura do Chacrinha, dado pela ex-sogra. E o CD do Justus.

Apesar de ter sido várias vezes homenageado, ainda era muito humilde. Pudera... Quando perdeu todo o dinheiro da Mega-Sena jogando truco na praça, sua auto-estima foi pras cucuia. Não conseguiu se sentir orgulhoso nem quando ganhou a Corrida do Porco, acirradíssima competição e um dois maiores atrativos turísticos da cidade. A verdade era que Cap. Vagabundo era um homem simples, honesto, um pouco calvo no topo da cabeça e possuía um senso de "Certo e Errado" que raramente falhava. Procurava ser justo com todos, embora uma vez não devolveu um troco a mais no mercado. Foi um grande ser humano, um benevolente trapalhão, um sortudo altruísta e, ainda por cima, um coroinha exemplar na infância. Morreu semana passada, atingido por um galho, enquanto fazia uma trilha de bicicleta num dos morros do interior. No jornal, uma nota no rodapé, com erro de ortografia.


"-Mas o velhinho me roubou..." - Disse ele.

domingo, 6 de julho de 2008 1ª sessão da Hail to the King TV -Tragam a pipoca!

O Vídeo foi gravado, dirigido, editado, estrelado e arruinado por integrantes do Capeletti & Lasanha e do Hail to the King, Baby! Deve ser por isso que a gente viu logo que não ía longe. Morram com a "Homenagem aos Jogos de Tiro dos anos 90":

quarta-feira, 2 de julho de 2008 Face congelada... (Ahhhh que frio cabreiro meu!)

Quem diria que chegamos no inverno, aquela coisa quente, alegre, ensolarada, irradiante, quente, irradiante, alegre, ensolarada... Está bem, não vamos mentir, somos pessoas de bem com a vida, não queremos iludir o pobre cidadão ou digno pobre cidadão (?) ou essas coisas que a TV brasileira nos ensina (quem diria que eu aprendi algo vendo a propaganda da Tekpix?!).

O nosso querido inverno, é algo que une as pessoas, principalmente as 7h da matina, quando você já chama o cobertor de mãe e diz que não vai aula. É uma alegria abrangindo as ruas... Pessoas felizes em sair de casa as 6h40 com a boca manchada de pasta de dente, o moleton sujo de margarina e achocolatado... Ô maravilha?!

Pobre de nós, meros adolescentes com frio, que não sabemos como aproveitar isso... Nada como um bom chocolate quente tostado, um bom jogo de Medalha de Honra, 3 pães com mortadela de Frango e R$0,07 sobrando no fundo do bolso que até então estava vazio... E um grito ecoa dos primeiros degraus da escada - Tá Queimando!!!... Como a vida é generosa!

Aquele grito foi o último... Pobre leiteira, que ainda um dia teve seu Inox reluzindo numa mórbida manhã de Quinta-Feira ou que ainda teve utilidade até no seu café matutino, antes de seu trágico e deprimente incidente. Ninguém poderia imaginar que um chocolate quente seria tão mortal, ao ponto de acabar com a vida de uma pobre... pobre... pobre... minhas lágrimas não me deixam escrever essa palavra... São tantas emoções vividas... Tantos cafés passados, tantas águas fervidas, tantos ovos cozidos.

Realmente... são essas "torradinhas" que deixam nosso inverno um pouco menos frio!

domingo, 22 de junho de 2008 "Ironia"?! Vou te mostrar o que é isso, molequezinho SEM VERGONHA!!!

Segundo alguns cultos religiosos, a vida é um constante e óbvio círculo, onde você resumidamente, nasce, cresce e morre. Aí, ressuscita: nasce, cresce e morre. Mais uma vez: nasce, cresce e morre. E denovo: nasce, cresce e morre. Infinitamente: nasce, cresce e morre. QUERO OUVIR GERAL PIRAR!!!: NASCE, CRESCE-- Ehr... Me empolguei. (maldita música pop)...

É claro, que dentro desses processos, algumas coisas menores acontecem. Mas, de qualquer jeito, e isso é uma idéia fatalista absoluta, quer dizer que você em alguma parte do passado nasceu; que agora ou alguns anos atrás cresceu e, algum dia, hoje, amanhã, ontem, tanto faz; Vais morrer, meu filho. Partir desta pra melhor. Acabar. Virar Presunto. Bater as botas. Criar asas e se juntar ao coro invisível no céu. Descansar em paz. Deixar de ser. Encontrar-te com o rei do divino entretenimento mundano.

Ou não.

-Bem, mas...
-Onde quero chegar com isso? Ora... Na doce ironia, óvo! Olhe à sua volta: Tudo gira em torno dela! Não há um mísero fato ocorrido que não tenha sido extraordinariamente elaborado com o simples intuito de tirar sarro de nós mesmos. Que destino, o quê! Ironia tá na moda e, junto com ela vem o sarcasmo. Aprenda a xingar como um verdadeiro gentleman e talvez você acabe numa autêntica briga de rua, onde terá a chance de apanhar de um cara com duas vezes o seu tamanho e cérebro semidesenvolvido. Pense nas possibilidades, cara!

E olha, meu rapaz... Depois que você experimenta, não quer mais largar. Começa a dar indiretas toda hora no MSN; usar duplo, triplo, quádruplo, infinítuplo sentidos com os amigos pra mostrar o quanto é descolado; Faz trocadilhos de tamanha infâmia no trabalho, tendo até que ser repreendido pelo chefe... Ou seja, está viciado. MAIS U BARATU ÉH MUITU DOIDUUU!!!1!

O problema é quando a mulher te olha torto cada vez que você termina uma frase franzindo a testa... O pessoal do futebol tem lapsos de inferioridade só de ouvir a sua voz... Toda vez que fala alguma coisa seus amigos dão uma risadinha, confusos se foi ou não uma piada... Você conhece de cor as respostas pra trocadilhos sobre o anel de um tio Ido, o uso conjunto de orifícios entre melhores amigos e festinhas particulares que rimam com "jujuba", nas quais juram que o único fato de que não se lembra é ter dividido o toalete com um tal Quindim...

Salvo pelo fato de que nem todas as pessoas do mundo adoram uma ironiazinha acompanhada de um bom Chopps (tsc), às vezes, sacanear alguém que você nem conhece é a melhor maneira de fazer novos amigos, mas apenas se você ainda lembra o que é ter uma vida social (Depois de ler tudo aqui, convida alguém pra jogar taco)... Mas se quiser mandá-lo à forra, também, tenha a finesse de fazê-lo com um sotaque gaúcho e ser curto e grosso:

-Bá, mas vai à merda, tchê!

Lembre-se: Não se deve desperdiçar ironia com um qualquerzinho, aí... Digamos que é uma ótima tática de socialização. Se você se meter em problemas, não vem chorar pra mamãe e dizer que eu não avisei... Use-a com os amigos, familiares, barmans e com as pussy--(Ehr... Isso não era pra ter saído... Maldita música pop!)

domingo, 1 de junho de 2008 Primeira Seção de Poemas do Hail to the King, Baby!

Pássaros Assassinos

Estava calmo como um jirico
me veio a estranha sensação
parecia que estava no banheiro
mas o cheiro de lá, não veio não!

Algo nojento planava até meu tenis
quando meu pé aterrissava ao chão
Veio a minha mente uma vaca voando
cagando sem compaixão.

Tive medo
pensei até na morte
pois uma vaca cagando,
não há quem suporte!

Olhei para o arranha-céu
me deparei com pequenos riscos,
eram passaros de média estatura,
causando um tipo estranho de chuvisco.

Chuvisco branco?
não há como se esconder,
o pássaro estava irritando
ele iria ter de morrer.

Tirei de minha pasta,
um pedaço de cano
ia soca-lo no rabo do pássaro,
mas estava todo mundo olhando!

Pensei em algo discreto
peguei uma funda,
o pássaro já não parava mais...
e se riu todo, confundido
funda com bunda!

sábado, 31 de maio de 2008 Post-Surpresa!

Bom, eu só queria lembrá-los de que a novela "Duas Caras" terminou hoje, e assim, gostaria de saber quais foram suas impressões e opiniões sobre as reviravoltas na trama, sobre os personagens marcantes, sobre os destinos que foram traçados por eles e que culminaram num brilhantismo de atuação e roteiro. E bem como questionar o quanto esse fato mudará seu convívio na família, no trabalho, no cabelereiro... E que boas lembranças deixará para o resto de suas vidas, já que essa obra-prima de Aguinaldo Silva não pode passar em branco.
Olha... Um marco em toda a história da televisão brasileira!

[Comentem nos... hã... Bem, nos comentários, ora pois.]


Eu só queria dar a minha opinião:
Acho que o episódio final da novela é sempre algo grandioso, foi bacana mesmo. Pena vai começar tudo de novo segunda.

quarta-feira, 7 de maio de 2008 Pânico no Condomínio - Dia 1

-Olá! Bom dia!
-Óh... Tudo bem? Comoéquevai?
-Legal, legal... Tudo bem.

É claro que podia ter terminado o diálogo agora e voltar pela porta que acabou de sair, deitar na cama quentinha que te espera e talvez tomar o mesmo café forte demais que ainda não aprendeu a fazer decentemente. Mas seus instintos básicos te chamam. Você quer sangue. Quer reclamar seu trono como macho Alfa. É como num daqueles filmes de suspense: "Paulo Tigre está aqui!", você pensa... E logo depois sai correndo atrás dele pelos corredores vazios com um machado.

Recolhe o jornal e, ainda agachado, capricha no cinismo do sorriso e encara ele enquanto dá às costas. Quase ri alto demais e estraga o momento que vem planejando desde que lhe falou pela primeira vez. Sente pena do desprezo que mostra por ele e alarga ainda mais o sorriso e, quando encosta na maçaneta fria, é como se os céus tivessem ouvido suas preces. Deus do céu!!! O arrepio que sobe a espinha, os pêlos eriçando pelo seu braço, as mãos suadas... Você tinha tudo isso em mente, só estava esperando essa oportunidade de pôr em prática.

Ah, seu maldito sacana!! Safado gênio maquiavélico!! Nem Darth Vader em sua frieza intergalática deixaria de se curvar ante sua crueldade infinita... O quê não daria pra ter feito tudo isso antes, quando tinha recém comprado aquele imóvel, hein?! Alimentar o ódio e o caos mútuo naquela vizinhança, hein?! Todo mundo precisa de um pouco de emoção de vez em quando, não é?!? Então por que não você? Por que não agora?!

Você poderia ser capaz de chorar de excitação, a adrenalina te deixa sem ar... É como pular de um trem em movimento, mas sem todo aquele negócio de se estabacar no chão e rachar a cuca... Não... Você pode sentir... E gosta disso. Sente que a presa está tensa e fica fazendo joguinhos, observando e cercando aquele pequeno e ingênuo ratinho, como nos documentários do Discovery, preparando-se para dar o bote e transformá-lo no prato principal saboreado lentamente; no espirro que faz o nariz coçar antes de sair...

Quando finalmente desmancha a fumacinha do lado diabólico e obscuro de si próprio, fecha a porta e recolhe a mão vagarosamente, pra fazer onda. Num movimento digno de nota, esmaga o dedo e solta um grito gutural, daqueles que vêm das entranhas. Pra finalizar essa cagada de proporções faraônicas, deixa escapar o jornal pra fora da porta. Depois, ouve uma gargalhada forçadamente sonora e a porta bate.

BABACA!! IMBECIL!!! MENTECAPTO!!!! Ai, ai... Então, sem hesitar dá uma cabeçada na parede. E denovo. E denovo. E agora tem sangue ali. E nessa sua imensa inutilidade intelectual, sai caminhando a passos acelerados pro banheiro, ver o tamanho da burrada. Durante a longa viagem, lembra que tudo podia ser evitado se simplesmente fosse falar com ele, resolver calmamente, sabe? E também que todo esse drama poderia ser evitado se não tivesse saído da casa da mãe, onde não precisaria comer comida congelada todo fim de semana, e onde nunca falta sabonete quando vai tomar banho. Falando em sabonete, você levanta do sofá e lembra que ía no banheiro. Nada de curativos, você esmagou uma espinha. Simplesmente ridículo.

Enquanto caminha para o quarto, o telefone toca. Quando volta pra cozinha para atendê-lo, ouve o vizinho caindo de rir... Se mijando, mesmo. Você tinha acabado de acordar faziam 20 minutos, e mesmo assim, se manda pra baixo dos lençóis como um cachorrinho com o rabo amarrado à latinhas de Coca; um garotinho correndo do chinelo depois de quebrar o aparelho de som do pai. Francamente... Mal começou o dia e você já está no fundo do poço.

Fim do dia 1.

terça-feira, 29 de abril de 2008 Coi mai bem boua

O mundo do Pop e suas maravilhas (oi?)

Pois é. O qué pop, melhor perguntar, quem não é pop?? Certo dia eu tava andando na rua e olhei o cd do Teixerinha na vitrina da loja, com certeza ele não era pop. Esquece. Teixerinha não tem nada a ver com o pop, mas seu bigode era muito característico, e logo é pop. Epa!

Quem nunca ouviu um pouquinho da programação de uma radio daquelas ultra-flash-back-in-black ( que viagem de 8 horas horrível...) ou ouviu os discos da mamãe ? pois é, alem de você perder um tempo considerável ouvindo musica de má qualidade, percebeu algo mais, conseguiram fazer algo pior do que aquilo de antes. Sim, essa musica que você ouve hoje consegue ser pior. Pode me chamar de retrógrafo, nostálgico ou qualquer outro palavrão porque isso é você, só creio que entre ouvir musica pop de hoje e de antigamente prefiro não ouvir nada, é tudo lixo mesmo. Coloca todos esses artistas num buraco e toca fogo (hum torresminho...) porque não sei o que é pior: viver com esse tipo de cultura ou não ter que criticar. Tudo culpa dessa maldita rede de computadores que divulga informação inútil de gente alienada(?). Toda informação a um clique de um dedo engordurado, agora você pode ouvir o novo hit de um banda da região separatista da cashimira que faz musica experimental com uma taquara de bambu e um porco (torresmo...).

Pois é broto, o mundo é pop, até o Papa é pop.

Não podia acabar sem falar essa frase sem graça sabe?

Mas eu não acabei! É musica Pop, bom demais se acabasse rápido! Ahá! Truques de mente sabe? O pior de tudo é que eu gosto de pop. É isso ai, droga! Essa maldita mania vai escalando pelas entranhas e se aloja e aos poucos pobremas vem à tona. E fique sabendo: eles são horríveis. Eu próprio tenho um amigo de um amigo da manicure da minha vó que desenvolveu Sindrome de Tourette só de ouvir a Antena 1 na enquanto dirigia na hora do rush. É deprimente... Mas que fazer???

Agora vamos curtir um bom synth-pop galera!!!

quinta-feira, 3 de abril de 2008 Teorema da putaquiopariu

Eu odeio a matemática. Não, quer dizer... Eu tenho asco à matemática. Sério, sério... é mas que nojo ou alergia. Eu seria capaz de regurjitar toda minha refeição matinal em cima da apostila. Dou tanto valor à ela quanto daria à uma espinha enorme embaixo do nariz, uma bola asquerosa de pús. Eu pisaria em cima da raíz, da equação de segundo grau, do triângulo. Quer dizer... Titio Pitágoras que se foda.

Gregos... Todos iguais. Seus filósofos fedorentos, portadores de narinas amplas e profundas que ostentam barbas velhas e duras, suas sandálias de praia suadas, seus teatros populares, as grandes discussões políticas, esculturas perfecciosas e de precisão microscópica, não esquecendo a beleza da sua arquitetura e OH, DROGA! Recomponha-se logo, homem!
-Mas... Do que eu falava mesmo?
Voltando ao assunto principal, eu lamberia os pés daqueles malditos matemáticos só para cuspir na cara deles depois. Eu faria uma torta de amoras apenas pelo prazer de-- Hmm... Torta de amoras...

-Voltaremos quando eu tiver terminado minha desintoxicação. Por agora, aí vai uma imagem de um cachorro muito pequeno, feito por mim:

Abastecimento Público, o minúsculo cachorro mijão.

-Enquanto isso, do outro lado da rua, perto daquele senhor catatônico na esquina transversal à onde aquele cachorro safado estava, formando um triângulo retângulo de hipotenusa medindo 26 metros e com um ângulo de 37° da primeira em relação à segunda esqu-- GLUTCH!!

-AAAAAHH!!!!(gritos de horror)

-MALDITOS! Todos eles! Hahauhahahaha!

No mesmo momento, um elemento de estatura média e de inicial U., que segundo testemunhas, não era eunuco e portava um Big Mac, posava para uma foto quando revelou aquilo que parecia ser uma espada da idade média, desembainhando-a. Decepou a cabeça de um senhor catatônico, né, e, pra tristeza aqui das noss' força pulicial, né, o cachorro pequeno, nosso adorado, né, mascote que nunca vai saber porque aquele jovem rapaz desembainhou aquele artefato, né. Também um garoto mal-humorado, né, que parecia ser dum blog, que não c'ussiguiu terminar seu tex

domingo, 9 de março de 2008 De volta a casa do Véio Juão!

Bom... adoraveis fãs... estamos de volta... melhor dizendo... eu estou de volta! Voltando a aquela vida pacata... bunda na cadeira... saco de biscoitos de queijo... ouvindo um Guns N'Roses... Msn ligado... aquelas coisas de sempre... mas agora com uma pequena diferença... Vai dizer que vocês não notaram? O biscoito de queijo minha gente! Ô gente desligada meu... melhor deixar pra lá.
O bom e barato biscoito de queijo... uma otima refeição para quem acaba de voltar ao serviço, vamos apenas chamar de "Bolinhas de queijo" tão simples que até uma criança de 4 anos pode pedir para o seu pai:
_Pai, me da bolinhas de queijo, Porr*!
E seu pai responde tão carinhosamente:
_Mas que caralh* mesmo... Pega um troco e vai comprar vagabund*.

Então você vai feliz, serelepe, até a padaria... chega pra moça e manda:
_ Eai "China", "tamo" nessas "carne"?
E ela olha pra sua cara de mané... e manda aquela piscada de quem já entendeu... e aponta para o saco de bolinhas de queijo...
Você pisca denovo... aquela mesma piscada que ela deu... mas com o olho inclinado 2,3mm para dar um ar de galã, e diz:
_ Tem "pãozinho sovado com queijo parmezão"...
Pronto... essa é a hora de correr... hora de aprender uma lição... nunca se pergunta se tem o tal do "pãozinho sovado com queijo parmezão" para a moça da padaria... pois é... proibido em qualquer padaria ter esse tal "pãozinho sovado com queijo parmezão"... está escrito no codigo 23/2137 do livro de regras da padaria do Mauricio...
É amigo... pelo jeito você não conseguiu seu tal "pãozinho sovado com queijo parmezão"... é... então pega as bolinhas de queijo e fica frio... vai fazer o churrasco.
Mas quando você está prestes a sair da padaria... sente um frio na panturrilha... e é rapidamente agredido por um "Pau de macarrão"... e ouve um grito do outro lado da estante de Orelhas de Quindim:
_Salve-se quem puder! Opaaaaaa...
E o rapaz é derrubado por uma rasteira cretina do distribuidor de pães de sanduiche... e a simples caminhada até a padaria para comprar suas humildes bolinhas de queijo, se transforma numa grande ôrgia... pior é quando aparece as mulheres vestidas de ornitorrinco da Malasia... ô Santo Cristo... pra quê né? Pessoas indo a loucura... nunca pensaram que uma mulher vestida de ornitorrinco da Malasia fosse ficar tão... tão... tão selvagem...
Com a tremenda confusão, você consegue escapar pela porta da frente... com muita sorte... pois a moça do balcão conseguiu resbalar no próprio "Pau de Macarrão".
Assim que consegue respirar um ar pur--Cof, Cof... Você pensa... "Nossa... que ridiculo... uma mulher resbalando em um Pau de Macarrão... é não ter onde resbalar mesmo."
Você chega em casa... com o pacote de bolinhas de queijo... olha pra eles... eles olham pra você... você chinga um deles, pra não perder o ar de superior, e vai para seu quarto, liga o ventilador, e se joga na cama.

Começa a refletir e pensa... "Será que se eu pedir um "pãozinho sovado com queijo Gorgonzola e orégano acontece alguma coisa?"