Bêbados, psicanalistas, sexo e noites insones; Ovos mexidos, diálogos pós-morte e pessoas que têm merda na cabeça; Animais da fazenda, Afrodescendentes cheios de lascívia e pescarias. É isso que você encontra por aqui.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007 Contos do Quindim nº 1 - Atentados em Madrid

Quindim como todos sabem, nasceu no pobre país do Zimbabwe, onde o dinheiro não brota em um pé de nabo, até hoje se perguntam, "Como que ele consiguia dinheiro?". A resposta mais correta para isso, era que Quim era uma pessoa muito carismática e sabia lidar com as pessoas a base da conversa, apesar das pessoas não consiguirem ficar a menos de 2m de distancia dele.
Sua primeira viajem foi para a famosa cidade de Madrid, onde suas 2 semanas se expandiram para 2 meses. Quando Quim chegou de viajem, imediatamente foi chamado para trabalhar como guarda da famosa loja de cosmeticos.
Eles deram todo o fardamento para ele, desde chapéu até cacetete. Quim ficou super feliz, pois iria ganhar seu próprio dinheiro, e tinha o sonho de fazer com que Zimbabwe se tornasse uma potencia economica.
No seu primeiro dia, Quim capturou um ladrão, que queria roubar um pote de 20l de acetona, o ladrão chamado de Henricu, depois de Quim o ver ele passou a ser chamado curiosamente apenas de Henri.
Depois de seu primeiro feito, pessoas que viram o acontecimento batizaram seu movimento como o golpe "La benga aerea". Alguma das testemunhas dizem que o guarda (Quim), carregava dois cacetetes, um de 60 cm, e outro de 1m 50cm. Idolatravam Quim como o rei da arte marcial "Injet note uku cumd or", foi a primeira pessoa não praticante das artes que conseguiu desenvolver uma tecnica manipulando dois cacetetes.
Quindim depois de um longo dia de trabalho volta para sua casa alugada exausto, e com graves desejos... Ele encontra um grupo de pessoas, e não segura sua vontade, os ataca sem piedade alguma... esse ataque foi registrado por um dos sobreviventes como o ataque da "Troja Joja". O sobrevivente relatou o caso com simples palavras:
_ Es una aberración, nadie vive!
Depois das simples palavras ele morreu com o mais novo ataque de Quim, sua trolha com efeito retardado, que só faz os estragos após 12h.
Sim... nesse novo atentado, é onde ocorre a segunda aparição da "Trolha". Jornais de Madrid, relatam o incidente como um ataque terrorista para ninguem ter informações sobre o caso...
E Quim, continua suas viajens pelo mundo!

sábado, 20 de outubro de 2007 As lendas do Negão Quindim

Uma das lendas mais contadas em rodinhas de garotas e em elencos de filmes pornograficos. O Negão Quindim é o mais famoso assassino conhecido em Zimbabwe, lá ele é chamado carinhosamente apenas de "Quim".
Quim, nunca foi visto em ação, pois sempre fez suas vitimas discretamente. Uma vez tentaram gravar um video dele, mas infelizmente o video sumiu misteriosamente, e a pessoa que estava gravando diz apenas que quando viu o Quim, algo acerto ele por trás... ele foi parar no hospital com graves lesões na anca da bacia.
Jornalistas do mundo fazem noticias sobre esse acontecimento... a unica coisa que o pobre rapaz se lembra foi de uma forte paulada na sua nadega... ele ficou em coma, e só depois de tres anos, sete meses e 19 dias ele recebeu alta.
Mas um de seus 214 filhos, conhecido na cidade de Amhbo por nº125, para ser mais facil de identifica-lo, foi pego pela brigada municipal de Hurungwe tentando fugir para a cidade de Logamundi, atual Makonde. O nº125 foi obrigado a entregar seu pai, mas não conseguiram identificar a lingua que o sujeito falava... a unica palavra que se entendeu foi:
_ Abdulah Kahlan, ahmgo trolha...
A partir dai... o misterio começa a se resolver! Peritos em anatomia da Famosa Harvard University, fundaram teses para explicar o tal acontecimento... chegou-se a conclusão de que os acontecimentos não eram efetuados apenas por Quim, a tese explica que ele tinha um comparça, como não sabiam a minima ideia de quem era, deram o curioso nome de "Trolha".
Quando Quim ficou sabendo do tal acontecimento com seu 125º filho, não teve outra ideia a não ser VINGANÇA, ele começou a fazer novas vitimas... seria injustiça só falar de Quim, agora o assunto sera tratado como "Quim e a Trolha".

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domingo, 7 de outubro de 2007 Uilsonev, o primeiro (Caballero Descabeçador)

Determinado a acabar com a raça daqueles que o destituíram do cargo, Uilsonev, o primeiro, vagava pelo bosque rosado como quem não queria nada. Mas estava determinado, e.. sabe como eram as pessoas daquela época, não? Afinal, Uilsonev, o primeiro, gostava daquele trabalho. Não, digo... Ele realmente gostava. E agora estava enchouriçado. Eles deveriam pagar por aquilo.

Uilsonev, o primeiro, fora garçom no Tia Pereira's por 4 anos. Adorava sentir o peso do guardanapo no braço. Adorava as sombrinhas que colocavam nos drinques. Adorava até os bêbados que tinha que expulsar pela manhã.

Certa vez, aos 5 anos, ganhou de presente do seu tio mais gordo uma bíblia. Mas como não sabia ler, fez uma linda fogueira que ardeu por uns 3, 4 minutos. Como punição pelo sacrilégio, ganhou uma unha encravada e uma gravata-borboleta. A gravata nunca mais foi achada depois do Incidente, e a unha que mais tarde seria tida como a causa de sua morte, foi, por muito tempo, relacionada a alguns milagres e poderes terapêuticos.

Durante sua curta infância, que durou exatamente 11 anos e meio, recebeu dois convites para se juntar ao circo. Acreditava-se que Uilsonev, o primeiro, era uma aberração, pois sua unha encravada evoluíra de tal maneira que alguns dirigiam a palavra diretamente ao dedão do pé, que em sua sabedoria silenciosa, tramava a favor dos ideais socialistas da época. Muitos não apreciaram as reflexões do seu dedão direito. Principalmente o dedão esquerdo, que, ironicamente, era de extrema direita conservacionista e tinha uma coloração amarela que fazia as crianças menores rirem.

Aos 11 anos e meio, recebeu em casa uma espada. Mas como era de se esperar, Uilsonev, o primeiro, não sabia manuseá-la. Por isso, fugiu de casa e foi morar num mosteiro tibetano, onde esperava receber alguns ensinamentos. Depois de 4 anos imóvel em posição de Lótus, Uilsonev, careca, enfezado e faminto, desembaínha a espada pela primeira vez e decapita um monge. E depois mais dois, quando embainha de volta. Mas só se dá conta de seu talento quando volta pra casa e decepa a cabeça da boneca da irmãzinha. O fato foi depois nomeado "Incidente", pois teria mudado tanto a vida das pessoas do pequeno vilarejo onde vivia que não podia ser citado. Bom como por ser um dos fatos que ajudaram a desenvolver sua segunda personalidade, Martin Lúter, um senhor aborrecido e estranho que gostava de gritar em frente às igrejas e que logo depois assumiria definitivamente o controle da mente.

Aos 38 anos, acha na areia de uma praia um chinelo-de-dedos, e, ao surrupiá-los encontra Oliver, um baixinho franzino que gostava de andar ao Sol no meio dia e achava a palavra "pelugem" desagradavelmente hilária. Na mesma hora, tomado pelo desejo de comer batata-doce, urra para uma platéia de transeuntes que pretende ser caballero. Mas faz-o com tanta vivacidade que desembaínha a espada, e decepa metade da orelha de Oliver. Sorte.

Mais tarde, Oliver seria adotado como escudeiro e mudaria seu nome para Tamarindo, o que segundo a numerologia, da qual era completamente fiel, resultaria em paz, dinheiro e peitudas. Pobre Tamarindo. Não poderia estar mais errado.

As histórias das aventuras seguintes de Uilsonev poderiam preencher uma porção de livros, cheias de magos, enigmas, strippers, sociedades secretas, dicionários de línguas antigas, chineses, alemães e arábicos, discos-voadores, mensagens subliminares, padres possessos, bárbaros, sangue, tripas, pôquer, ginástica, sexo, alquimia, ogros, criaturas nefastas, demônios, cavernas de dragões...

Mas acredite... O que era interessante eu já contei.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007 "Desculpe, mas aqui não é a Paraíba."

Óculos de Sol, filtro solar, bunda branca, caneta e jornal numa mão, Havaianas na outra. Um pé só, é claro. Você manda seu primo devolver o chinelo, ele te manda tão rápido que seu nariz vira uma paçoca. Ah, o verão!

Crianças, biquínis e quarentões de sunga nos esperam de braços abertos e sovacos suados na beira da praia, onde nossos milhos e pastéis são sempre mais gordurosos.
É claro que sei que não estamos na estação da emoção, mas a nostalgia me sufoca como quando Yuri se esvai em gases. É... É tão duro quanto parece.

O verão é algo emocionante, mas de uma maneira geral, é tão selvagem que os mais fracos geralmente hibernam ou entram em depressão regada à sessão da tarde e sorvete.

Acho que a coisa que mais me interessa no verão são os Hits "musicais". O verão é a época dos batidões, do galerão, da pagodêra, do duplo sentido e de outras coisas que me dão medo.
Acho que mais do que a cerveja e os capeta de quiosques, a mistura de sons é o que deixa a maioria dos jovens malucos. São tantos piririm piririm e tchum-tchum-tchãs que acaba nos fundindo o cérebro. Dançam tão rápido que requebram uma clavícula, requebram uma perna, requebram a decoração de porcelana.
E isso sem falar dos dançarinos de vitrine! Quão habilidosos são! Me surpreendo com a maneira com que eles não tonteiam.
Geralmente os mais bombados têm os movimentos das pernas e dos braços prejudicados. Seu corpo sempre está alinhado, seus punhos cerrados, os pés imóveis... São como serpentes acasalando, numa luta desesperada pelo extase, girando apenas o pescoço de um lado ao outro sem parar. Mas de uma maneira bem mais lenta e disforme, claro. Dependendo do ritmo, como Psy ou House, ou até mesmo uma funkeira desgraçada, pode ser que os ombros acompanhem a música.

Também observo a maneira com que os garotões e minas tentam se expor na praia, como um pavão faz com suas plumas longas psicodélicas. Só que ao invés de plumas grandes, parece que a sunga deve ser cada vez menor e mais colada. O mesmo com as garotas, sem deixar
espaço pra imaginação. É o que se pode chamar de ócio sexual mentalmente.

E as crianças? O que dizer das crianças?! Pulando de um lado pro outro, gritando, chorando, correndo e chutando água no irmãozinho menor. As tias que apertam bochechas são geralmente as mais castigadas, mas acham sempre tudo uma gracinha: "Olha, Sérjo!(nome fictício) Ele baixou as calças do pai no meio da praia! Como ele corre ligeiro, né? Tira uma foto, vamos botar no álbum!".
A sua maior alegria é receber atenção de alguém. Nem que seja do tio que vende refri nas cabaninhas da praia. São pequenos chimpanzés rebeldes que não cansam até ganhar um copo do mesmo tamanho do copo do primo chato.

Ah... Eu me mijo de rir!