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quarta-feira, 24 de setembro de 2008 Entrevista com a lenda - Parte 1

*** é um grande artista e Show-man da TV e do segmento das artes e entretenimento. Atuou como um irlandês louco em duas novelas e vilão com defeito físico em outras 14; Gravou um CD com uma cantora popular, onde faz a parte da percussão, fazendo sons exóticos, batendo ritmadamente com as mãos no peito; Seu livro de filosofia e auto-ajuda, intitulado "Serão os ouriços sadomasoquistas?" foi o maior Best Seller de todos os tempos em Braço do Trombudo, cidade natal do autor-ator-músico-multi-man e grande orgulho de Santa Catarina; e, por fim, atuou no cinema, onde já fez 27 filmes e entre eles o premiado drama "Abraça-me Enquanto Pode", história onde interpretava o marido de uma leprosa, a aclamadíssima comédia "Um Dólar Pelo Saco de Esterco" e o Thriller Erótico Musical "Trancados no Celeiro", filme esse famoso pelas cenas quentes protagonizadas por *** e sua mãe, que aos 74 anos, estava em plena forma (artística).

Dono de uma volumosa cabeleira quase branca e topete inconfundível, nos anos 60/70 ficou conhecido como o homem que trouxe os DreadLocks ao Brasil. Na época, sua relação com os familiares estreitou-se, já que era considerado uma má influência para os sobrinhos. Era chamado na rua de "Vagabundo homossexual", "jovem alienado homossexual", "liberalista repulsivo infame homossexual", "maldito porco Marxista zoófilo pixaim hipócrita homossexual" e "Viado", embora o último fosse um apelido comum dos tempos de colegial.

Nascido numa cidade pequena, foi notícia recém-nascido, ao ser parido em um ponto de ônibus. A mãe carregava uma margarida consigo, mas tinha alergia ao pólen. Quando espirrou, mal notou e o bebê já tinha saído.
-"Foi como abrir um Champanhe... Só ouvi o estouro e quando olhei pra baixo, lá estava atirado o bichinho."

Começamos a entrevista na sala da sua casa, numa segunda feira de calor infernal, 32°C. *** nos recebe com uma cervejinha geladas numa mão e o controle da tevê na outra. Desliga a tevê e nos oferece a cervejinha gelada. Foi aí que achei que tudo iria correr tranqüilamente pra nós. Pobre ingênuo repórter.

Fim da parte 1

2 comentários:

Pedro Lopez disse...

Bom texto

Paulo H. disse...

Duas semanas pra escrever e eu ganho um "bom texto"??!!?

Ah, vai tomá no