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terça-feira, 4 de agosto de 2009 Punheta

Quando a vejo, uma explosão
Em minha calça, uma festa.
Não há chance alguma, ela atesta
D'eu estar nela, em seu coração.

- Foi só umazinha - ela diz.
Mas por entre colchas & coxas
Em meio a ais e poxas, penso eu:
- Com ela, queira eu, poder ser feliz.

De seu sorriso de Vênus e boca macia
De uma volúpia majestosa
Daquela fabulosa goza
Donde o som saía, daquela que gemia.

De que me vale, suspirar em vão
Na noite fria de inverno, sozinho
Me perder, com ela no inferno
Quando aqui, meu consolo é minha própria mão.

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