Bêbados, psicanalistas, sexo e noites insones; Ovos mexidos, diálogos pós-morte e pessoas que têm merda na cabeça; Animais da fazenda, Afrodescendentes cheios de lascívia e pescarias. É isso que você encontra por aqui.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009 Poema do Paulo

Saudosista, niilista, preguiça
Ateu, apogeu, filisteu
surpreso quando leu numa revista
que o mais tenso filósofo, sou eu

Se numa partida de taco
sobra-lhe graça e esquivez,
enxágua-lhe o sovaco
e o suor escorre pela alva tez

Desencorajado nos anos de infância
Um culto só, em meio à ignorância
A cidade de merda em que uma vez nasceu
Lá no litoral, onde mora algum primo seu

A revolução chegou de fato com a sua chegada
Pra começar, tapou os buraco da estrada
Usando uma escova e um balde d'água
Lavou muros e as paredes lá pichadas

Varreu a areia da praia,
contruiu algumas dunas
Mas fez isso num piscar;
Voltou a tempo de fazer as unhas

Leva a vida na labuta árdua
Mas não esquece de sorrir da dor;
Aquece o coração dos outros
Com o toque do seu desfibrilador

De grão em grão,
A galinha enche o papo
De verso em verso,
Essa estrofe enche o saco

Água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura.
(Estes versos foram censurados. Mas dou-lhes uma dica:
use um trocadilho, porque estas rimas não são ricas)

Em meio aos seus miolos,
teias e morcegos, pequenos dejetos animais
Mostrando que por debaixo dos cabelos
Seu cérebro, já não usa mais

4 comentários:

Anônimo disse...

melhor de todos os tempos

boca disse...

concordo, mas o da punheta do caio é bem boa tbm...auhauhauhhauhauha

Pedro Lopez disse...

realmente, me caiu os butiá do bolso...

Il Bardo Noioso disse...

bah, isso foi foda!