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terça-feira, 18 de setembro de 2007 A saga do Caballero descabeçador

Nossa história começa numa manhã tranquila de domingo, não fosse pelos carrapatos grudados nas ancas do jegue do príncipe e caballero Uílson. Na verdade, não era príncipe bosta nenhuma. Apenas gostava de ser diferente.

Uílson, ao contrário do que se pensava, não era eunuco. Ele apenas se tornou impotente devido aos solavancos que frequentemente, o esmilingüido jegue promovia sem dó.
Em sua viagem, percebeu o quanto era difícil se acostumar com a sua fama. Os homens riam. As mulheres debochavam. Até os idosos, que antes se dedicavam a disputar partidas de dominó e truco, interrompiam a jogatina, oferecendo trocadilhos ao estrangeiro.

Durante os sete anos que cavalgou pelo país, dois deles passou vagando em círculos pela densa floresta amazônica. Experimentou bananas, cajuzinhos e um Big Mac. O Big Mac não desceu bem. Por fim, experimentou a fila do SUS. Lá se foi o terceiro ano.

Seu apelido, "descabeçador", assim como seu antepassado Uílsonev, o Primeiro, adquiriu depois de decepar a cabeça de um transeunte, quando este posava para uma foto. Na verdade, foram três. E um padre. Ele nunca vai saber por que aquele gentil senhor desembainhou uma espada em plena luz do dia.

Não que Uílson do século Xis Xis Í seja desinteressante, mas é que Uílsonev tinha um fiel escudeiro à tiracolo.

2 comentários:

Pedro Lopez disse...

Muito boa essa!!!
Hahahaa
"Uílson, ao contrário do que se pensava, não era eunuco"
To rindo até agora
hahahaha

Anônimo disse...

hmm, até agora eu me pergunto o que que é eunuco ;D aueeauhhea

muito engraçado, mesmo! auieahaiuehiuea

beijãoo