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quinta-feira, 4 de março de 2010 Monotonia

Muita coisa escrita em itálico pode descrever a persona que é o Glauco. De Guitar man Dynâmico à magna cum laude em direito. O que importa mesmo é que o rapaz é a minha maior influência em quesitos como aspirações, estilo de vida e gosto por arte, principalmente pela música e humor. Feitas as honras, apresento-lhes um poema que ele gentilmente pediu-me para publicar aqui: chama-se "Monotonia"; é dito que foi escrito com ajuda de certa "inspiração boêmia", por assim dizer.

Monotonia

Uma puta e um corno forte
Minh’alma não é do norte
Não cresci jogando a sorte
Cala boca e agüenta o corte

(Monotonia...)

A mulher queria falar
Mas não pôde coisa alguma explicar
O maridão tentou matar
A puta alegre que começou a dar

(Monotonia...)

O padre rezou uma missa
O cara enfiou a piça
No caixão de madeira maciça
Onde estaria a roliça

(Monotonia...)

Ninguém mais entendeu
A puta não se vendeu
O defunto em que se meteu
Era o fortão que se rendeu

(Monotonia...)

Um corte levou no braço
O amante que num talagaço
Partiu o corno em pedaços
E criou todo estardalhaço

(Monotonia...)

Mas eu matei a poesia
Com esses versos de rima vazia
Transformaram-se numa heresia
Mas acabam sendo monótonos


Glauco da Rocha
26/01/2010

4 comentários:

Anônimo disse...

paremm paremm de escreveeee merdaaaaaa aquiiii eu só quero saber do Caiuxo postando aqui...alias, ele nem vai postar nda aqui q eu sei. ele só posta merda no twity

Paulo H. disse...

Já tivemos anônimos mais engraçados por aqui.

Anônimo disse...

nao digaaa..já tive Paulões melhores na minha vida...mwaasuhuash

Paulo H. disse...

É, me ganhou nessa.