Postagens
Sou um ser mundano, sou devasso
Criado na Forja do Homem
Feito num elo de pecado e aço.
Eu te quero toda, do meu âmago
Mas se não posso te ter é uma pena
Quisera os deuses, somente um afago
Fumo um cigarro, tomo um copo de trago, e assim faço esse poema.
E assim passam os meus dias, todos iguais.
Sei que um gole não prenche os espaços
Muito menos, sei quantos serão os maços
Mas sei também que o coração que bate não é de aço
E que tudo que tu me pedires, sem exitar, eu faço.
Toda minha vida, triste e vazia
Escolher entre você e a bebida
Penso logo nela, aquela vadia
As duas me trazem igual alegria.
No momento da sua despedida
Vou tomar apenas uma batida,
Não será amanha, será agora
Pra não lembrar que tu foste embora
E junto levaste o meu coração.
Longe dos olhos, meu coração não chora
Quanto maior a distância menos a sofrer
Sofrendo a toda noite, a toda hora
Me afogar em lagrimas num copo a beber.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009 De todas as coisas que eu perdi e sinto mais falta, uma delas é minha mente
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Simplesmente Fodasticooo
só pra avisar, fui eu que escrevi aqela porra ali em cima. ficou irado o poema, caio. parece que tu é um bebum apaixonado.
Ele é mais ou menos isso, só que mais bêbado do que apaixonado.
era pra passar essa sensação mesmo. eu queria fazer tipo uma escadinha no texto, mas quando eu ele fico nuns pedaços bem maior. sacanagem pura.
Eu só queria deixa esse adendo: Eu nem me liguei mas repeti rimas com aço, mas é o seguinte. Inicialmente eram duas poesias, só que como o tema era o mesmo (e eu só escrevo sobre bebida e amor)então eu resolvi juntar as duas porcarias numa só. Já que o Paulo disse que a outra poesia tinha sido muito pequena eu fiquei meio constrangido em postar duas, deu no que deu.
Postar um comentário